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Wednesday, January 13, 2016

A Minha Urgência Em Escrever!

São 8 horas da manhã.
O tempo lá fora não ajuda ninguém. Está nebuloso e frio. Feio.

A casa silenciosa “respira” saúde. Está deserta. Todos partiram rumo aos seus afazeres. Vi neles alegria e felicidade quando me disseram um afectuoso: - Até logo!

Não que pensei muito, mas este “Até logo” foi proferido simpática e ternamente. Sorri à vida. Sorri ao seu encanto. 

Sorri à sua beleza e sorri ao majestoso Firmamento do que sou.
As quatro paredes da casa segredavam com o mundo o seu afago e ternura em existir. Em ouvir seres humanos de nada. 

Num sussurro para mim. Só para mim. Disseram-me que eu podia conversar. Com elas, sim!

Não era perigoso. E, no dizer da menina do balcão, o “aspartame” que o “adoçante”do café fazia muito mal. Muito mal. Mesmo.

As paredes da casa eram confidentes. Leais. Um “poço” sem fundo no secretismo entrincheirado nas pessoas. Que escutavam atentamente.

Adoro escrever diários. A seguir de diários sobre os dias vividos por mim.

Abri a janela. Estava pacato e mudo tudo lá fora.

O Mundo nunca aceitou bem eu levantar-me cedo. E, o descanso? E, a magia curativa de dias anteriores da fadiga que exigiam que dormisse? Que apaziguasse a minha lúcida sensação de existir ainda? Ultrapassando a minha conduta de dormir. Com os olhos abertos à sua singeleza e terna.

Cada vez, que olhava a casa via silhuetas perfeitas num cérebro gasto. Soterrado. Indeciso. Controverso. Próximo. 

Abarcando pessoas.
Quando escrevo gosto de sentir a vida. O mundo. As silhuetas. Eu. As paredes em perfeito bem-estar. Fico então vivo e feliz. É sinal de que a minha “anestesia” existencial de escrever e ler me faz bem. Muito bem. É uma situação, em que existo, perfeita e simpaticamente em pensar em mim. Sim! Posso pensar assim. Gosto de sentir em mim, a Paz. A Paz do mundo. 

A minha Paz. Sim! Segundo o Alcorão: A Paz significa: Submissão a Deus. E, eu faço tudo para o perceber. Fascinante na sua harmonia majestosa e pura.

Só a Paz.
Fui ao café. A menina do balcão era muito bonita. Simpática. 

Fez atenção, prontamente, ao meu pedido. Um café forte. Seguido de outro café forte. Sou “viciado” em café. Nâo! Não é novidade para ninguém. Nem para mim. Não é novidade alguma nem pecado gostar imenso do Planeta com café.

Simplesmente, peripécias e constatares meus.
Se me tirassem a vida. De certeza que levaria café comigo. 

Talvez, o oferecesse e compartilhasse com Deus, lá no Alto. Nos domínios Dele.

Ele já há muito me conquistou. Conversamos. Dialogamos. Com arrojo e pertinácia de quem quer ser amado

Conclusão do dia !3 -  Somos amados. Sim! A toda a hora. Nos meus sentimentos que são meus. Da vida. Do Mundo. Dele. Dos “meus” que amo.

Sejam felizes, sim? Até SEMPRE!



António Pena Gil  Janeiro / 2016