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Sunday, January 17, 2016


O Meu Dia De Hoje!


Nâo! Nâo vou falar do meu amigo Senhor Gonçalves. Não! Também esqueci a menina do “aspartame”.
Vou-vos falar da vida. Uma vida aprendida nos livros do meu complexo Mundo.

O Planeta envolve-nos. Gira. Dá voltas. Dá imensas voltas. Sem ficar atordoado. Sem ficar confuso. Aparenta-nos. Coloca-nos como numa Feira onde há diversões de nos causar tonturas. Desequilíbrios.
Constato que a minha cabeça está no sítio. Bem posicionada. Segura.

Suspensa pelo amável pescoço. Este quando se mexe, range. Range, é verdade. Aparenta-se como uma porta, fazendo barulho. Pelo vento. Quando não a fechamos.

Será que lá dentro tudo range também? Será devido à areia quando me mexo? Areia, mesmo. Areia, ainda, de quando vou para o pé do mar. Da praia. Quando a mexo, além de possuir areia da praia, vejo “estrelinhas”. Muitas “estrelinhas. De um valor imenso cromático imenso. São de muitas cores. Não falha uma única cor. Pode - se dizer que a sua policromia me preocupa. Muito. Assemelha-se a um frasco contendo areia. Quando o abanamos faz um “ruído” bem conhecido por todos nós.

Oh, Deus, serei diferente.

A cabeça. A minha cabeça. Rangendo. A areia nela contida. E, as estrelinhas inúmeras. Sim! Imensas. “Chocalhando” lá dentro. Sinto-me angustiado. Perplexo. Atónito. Diferente.

Porquê? Oh, meu Deus, que Pensas Tu disto tudo?
Sinceramente, deverei fazer um diagnóstico sério? Ou esquecer. Até aqui tenho esquecido a minha cabeça. Passo por tudo “isto” e não faço nenhuma “coisa” útil para o meu bem-estar?

Não! Era indiferença, mas nunca esqueci as cuecas azuis do seu único proprietário assumido. Elas neste ser humano de bem? Arranjadinhas. No local onde devem estar. Veja, não há motivo de preocupação. São apenas umas cuecas azuis. Não fazem mal?

Fui à cozinha. Apetece-me uma fatia do bolo de chocolate que o Tobias fez? Disse-me. Quando passou por mim.
Estarei a contrariar a “anestesia” existencial prescrita por um louco? 

Não! Penso que não! O Senhor prometeu-me. Mas, disse-me que escrevesse muito. Imenso. Até fartar. O problema ´é que nunca me fatigo de ler. O problema é que nunca me canso de escrever. Posso dizer que são paixões imensas. Com ou sem “anestesias” diagnosticadas. Sem fundamento. Sem preocupação. Sem indiferença. Sem contrariedades. Sem adversidades.

Estou bem. Muito!

Até breve.
Apesar de bem “chocalhado” e bem estrelado”ou bem “anestesiado” não desapareço facilmente de mim.

Gosto tanto de viver.

Existir.
Sejam felizes, sim?



António Pena Gil  Janeiro 2016