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Campanha do Agasalho 2009

Sunday, March 19, 2017

Já tinha imaginado que a minha insónia crónica procederia assim.
Até amanhã amigos de sempre. Fieis. Preciosos.
Como diria A. Camus sou um estrageiro do meu ser. Intruso.
Para mim com um parasitismo evidente e visível em mim. No que sou.
É como se fosse um pensamento vagabundo do estar. Da mente. Do sentimento. Da alegria em viver.
Já percorri tantos trajectos inóspitos. Desagradáveis. À solta de mim. Do que sou.

Não estou à vontade para ser eu. Compartilho o que é fácil. Digo só disparates inoportunos. Que faz exercitar o meu complexo ser. Não! Nunca pactuarei com o palco da vida. Onde “circulam” pessoas. Pessoas com carácter e direccionados a uma recompensa indevida.
Para mim contento-me em existir. Um existir a de pensar em sonhos. Quer me dizem imenso. Que me dão alegria na vida. Nunca direi que me “arrasto-me” em direcção à vida. Ao mundo.
Sou eu. Repleto de sentimentos. Sim! Se estão bons distribuam-nos pelos mais fracos. Aqueles que o Planeta os faz percorrerem caminhos incertos e nada bons.
Caminhos de esperança.
Eu? Eu sim. Adorava resgatar o imenso que perdi. O Ser. O Estar. O Sentir.
E, conviviam comigo todos os dias lado a lado. Sim! Sempre.
O que fui fazer? O que fui arranjar? O que fui viver. A existência, sim, essa! Comove-me. Sensibiliza-me. Por eu não expressar o que vai em mim.
Também não seria para descobrir. Está fechado a cadeado. Não! Eu tenho as chaves do meu viver.
Quanta magia sublime das pessoas coabita comigo? Sim! Imensa!
A vida. O mundo. Nunca me deu tréguas. Atira. Dispara. E, eu fico bem.
Sejam felizes, sim?
António.Pena Gil  (PENA)!