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Campanha do Agasalho 2009

Wednesday, July 05, 2017


Com mais Comoção

Relembro a minha Infância e adolescência. Meu pai seguiu sempre de perto a nossa cumplicidade que desejou existir entre ele e nós. Era um Ser Humano de excelência e atitudes de fascínio e ternura quando fazíamos os imprescindíveis disparates da nossa autoria.

Quando os fazíamos mostrava-se carrancudo e parecia agir como agem os “grandes”.

Passado um pouco sorria com carinho e compreensão perante actos de censura e reprimenda exemplares e sérios que eram dirigido a todos nós com aquele esbelto e extraordinário sorriso que era dele.

 

Parecia que abarcava o nosso comportamento como próprio da idade que atravessávamos. E, “isso” levava-o a atender e a ser compreensivo com tudo o que fazíamos e praticávamos.

Era um herói. Era Bom. Tinha um coração maravilhoso e lindo.

Era um Campeão.

Era um ídolo na nossa vida que respeitávamos e adorávamos imenso.

Com um sorriso fabuloso para nós que retribuímos também sorrindo para ele com adoração. Era uma preciosidade humana grandiosa. Tudo o que fazia era para nós. Lado a lado caminhávamos no seu ser de eleição e excelência por serem gigantescos. Gigantescos de carinho e ternura dirigido ao mundo. Dirigido à vida. Dirigido a todos os que existem em sofrimento intenso. Dirigido a nós.

Vivíamos momentos de tristeza. De alegria. De bem-estar. De mal estar. De felicidade absoluta. De infelicidade presente. Abraçávamo-nos. Existia paixão e amor totais e absolutos.

Como era fabuloso o meu adorado pai.

Ficará sempre a ser para nós ímpar e majestoso. Um Campeão aos nossos olhos. Escondido no nosso coração para sempre.

Olá, Pai.

Até sempre.

António Pena Gil