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Campanha do Agasalho 2009

Sunday, July 09, 2017


Olá, Querido Pai!

 

Meu pai faleceu ontem.

Só agora constatei que era um Grande Homem, com H grandioso em todos os aspetos dele, totais e gigantescas posturas e condutas na vida.

Para mim, era tudo o que um Ser humano podia ter sido. Amigo. Adorável. Cúmplice. Majestoso e sempre pronto a harmonizar o mundo inteiro. Sim! Com o seu sublime sentir. Com o seu sorriso constante. Com a coragem e tenacidade que só os eleitos possuem.

Amava-o Imenso.

Só hoje me apercebi de tudo o que se passou ontem.

Com tristeza. Com pena de ser alguém precioso e de excelência.

Hoje, “choro” a sua “partida”. As lágrimas caem. Muitas. Sensíveis ao meu coração em que permanecerá para sempre!

Possuo-o em mim com carinho. Com ternura. Com paixão. Com aquela autenticidade e bravura que só  ele o fazia.

Ontem, não me apercebi de muitas coisas pensadas e desejáveis.

Hoje, na mais pura das atenções e emoções. 

Só tenho uma única frase: como te adoro, Pai de sonho. És extraordinário e maravilhoso. Adoro te.

Pai querido, sei que me ouves. Sei que foste um grande Pai. Sei que eras cúmplice para nós em pequenos onde nos davas toda a tua compreensão e entendimento.

Ninguém. Mas, ninguém poderá ter sido como tu foste. Na nossa infância. Na nossa adolescência e na nossa idade adulta.

Não! Não eras uma pessoa vulgar. Eras a mais perfeita e pura beleza interplanetária, agora,  no amparo e afago de Deus.

Oh, Pai querido:

Era tão bom ainda cá estares. Ao pé de nós. Sei que Deus não vai entender o nosso pedido. Sim! Com saudades. Muitas saudades.

Eras uma pessoa ímpar.

Um beijinho do fundo do meu coração.

Estarei atento a ver o Céu, para te ver.

 

António Pena Gil