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Campanha do Agasalho 2009

Thursday, August 03, 2017

Eu.
 
Vivo sempre inquieto. Salto. Pulo. Corro. Vivo preocupado. Sem razão. Só sei do meu ser desassossegado. Que não entendo. Que nunca compreenderei ou entenderei.
Sei que vivo há imenso tempo entrincheirado em mim próprio.
Busco a vida. O meu mundo. O meu Ser com a Alma do carinho. De uma ternura imensa.
As pessoas dizem-me muito. Sim! Desejava compreender, principalmente, as que sofrem.
Sou cúmplice delas. “Habitam” o meu estar. Com felicidade e alegria como “constroem” a sua existência. Que é delas. Tão sofrida. Tão “mutilada” de inconformismo. Ansiosas. Não! Farei tudo o que Deus dirá na Sua eterna ajuda e deslumbre.
Hoje, “fui ver o meu adorável pai” inexistente no Planeta. Falei-lhe de orgulho. Falei-lhe de afectos. Falei-lhe de tudo o que era neste instante de tanta dor por ele “partir”. No final disse, somente: Adeus, querido pai lindo.
Como sonho tanto, meu Deus maravilhoso e extraordinário.
O meu universo pessoal expressa-se em sonhos. Sonhos sonhados. Sei que me preocupa imenso. Há algo no meu ser que “explode” com beleza que as pessoas merecem. Sim! Todos e todas. Sei que são meus amigos do meu coração inconstante.
Possuo e consulto a minha Alma que é pura e minha. Nunca tive desconforto. Ansiedade. Nunca pactuei com o mal. E, ela faz-se decidir-se por amor. Amor ao Planeta que nos faz.
Inquieto. Angustiado e cansado, vivo.
E, isso é esplendoroso. Perfeito. Rodeado de seres de encanto e fascínio que estimo e respeito muito.
Sinto bem-estar. Sinto, agora, tranquilidade. Sossego pelo sossegar da Alma. Sossego pela paz. Que sinto. Sim! É bem visível em mim.
Estou “apaixonado” pelo existir. Pela vida que Ele me encomendou.
Sonho o meu mundo pessoal com virtuosismo. Adoração. Beleza. Merecem, por completo.
Somente, vivo num constante ser emotivo. Que carece da eterna vida aqui. Como está a ser pensado pelas pessoas de vida plena. Incessantemente. Sem conformismo.
A vida também pertence a eles e elas. E, eu adoro que o façam. Sinto comoção e sensibilização por essas pessoas que não conheço. Que gostava de conhecer.
É tudo.
Sejam felizes, sim?
 
António Pena Gil