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Saturday, December 09, 2017


“Roubaram-me” O Meu Pensamento de Há muito!

O Meu Precioso Pensamento Vagabundo.



“Levaram-me” com eles o meu pensamento. A sua delicia de ser. Dissiparam-me as ideias. “Fugiram-me” com as emoções. Nada mais me resta.

Os gestos. As atitudes já não “moram” comigo e com a pureza de mim.

Porque existem pessoas assim? Deixaram-me somente entregue a mim próprio. Ao vácuo e ao vazio que sinto.

Nunca fui uma pessoa credível. Aceite. Tudo fizeram ao meu eu para me “despedirem” de como Ajo. De como sou. De como sou e existo.

Mesmo, as pessoas por que sentia algo de precioso abandonaram-me com subtileza e magia esmiuçada de desalento e de amizade repletas de hipocrisia e de forma desmedida imparável de malvadez.

Sofro. O que vai em mim foi com a brisa do tempo imparável que sopra com força presente e sem alternativas de encanto e carinho inexistentes agora. Fiquei desprovido de tudo. De quem era amigo fiel e sem contratempos ou desvarios insensatos e muito sóbrios. Da minha humilde forma como “abraço” a vida.

Não estou nesta Planeta ao acaso. A dor é intensa e plena. Os meus sentimentos de delírios são inconsequentes e continuam a viver. A “coabitar” em mim. Com sofrimento. Com enfermidade. Com a ternura que me “dispara” a sensatez. A lucidez apurada como vivia de “anestesias” intemporais e nada precisas.

Os momentos e instantes que o “vento” que sopra com intensidade e verdade que nunca esquecerei. Conduzir-me-à rumo a uma perceção capaz e a uma sensibilidade de esquecimento e desvario meus. Tenho - me comprometido com a existência que tento encetar para cumprir. Sem desfaçatez ou desequilíbrios que surgem.

Não! Não perdi a razão do mundo.

Apenas, comporta sofrimento. Falta de identidade. Um desconhecido de mim. Não vejo ou auguro uma cura ou doença desconhecida ou inexistente. Com ou sem “anestesias” do mundo.

Apenas sei. Sei que o “sufoco” em que existo irá dissipar-se em breve. Sei que nunca será como antes, mas não fui eu o culpado. Foi o existir de franqueza e verdade. A “guerrilha” de persistência minha. Só minha.

“Roubaram-me” o Pensamento há muito!

O meu precioso pensamento vagabundo.

Até breve.



António Pena Gil